Ilheense conquista pódio no panamericano de Jiu Jitsu e obtém vaga no mundial
O município de Ilhéus continua obtendo bons resultados nos eventos de artes marciais realizados nos quatro cantos do país. O atleta Tércio Arruda (Magrão), de 33 anos, conquistou o terceiro lugar, na categoria meio-pesado, no Campeonato Panamericano de Jiu Jitsu, realizado em São Paulo, nos dias 19 e 20 deste mês de outubro. Com o resultado, Magrão conseguiu classificação para o campeonato mundial da modalidade, previsto para acontecer em julho do próximo ano, no mesmo Estado.
O evento atraiu mais de 50 agremiações e centenas de lutadores. Além de Tércio Arruda, também representaram o município de Ilhéus os atletas Elder Oliveira e Bruno Dorcio. “Infelizmente, neste evento, meus companheiros não conquistaram classificação para o Mundial. Todavia, eles terão outras oportunidades, uma vez que, até julho de 2014, outras seletivas serão realizadas”, enfatiza.
Praticante do Jiu jitsu desde os 16 anos, o faixa preta Tércio Arruda integra a Equipe De La Riva, sediada no Rio de Janeiro, e é professor da Academia Raiz, localizada no Bairro Jardim Pontal, na zona sul de Ilhéus. Entre os principais títulos conquistados durante a sua carreira, merecem destaque o Mundial de 2012, em Brasília, e o sul-americano de 2011, em Salvador. O atleta conta com o patrocínio de Deco Tattoo, Farmácia Líder, Otoclin, Pizzaria Villa Rústica, Cari - Clínica de Fisioterapia e Clínica Santana, entre outros.
Jiu Jitsu – Segundo alguns historiadores, o Jiu jitsu ou ‘arte suave’ nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a autodefesa e em evitar o uso da força e das armas, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio e do sistema de articulação do corpo. Com a expansão do budismo, o Jiu jitsu percorreu o sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde se desenvolveu e se popularizou.
No Brasil, a modalidade foi divulgada por Carlos Gracie, que fundou em 1925, no Rio de Janeiro, a Academia Gracie de Jiu Jitsu. Carlos foi estimulado por seu pai Gastão Gracie, que dez anos antes conheceu, em Belém do Pará, Esai Maeda Koma (Conde Koma), uma das maiores lendas desta arte marcial.